19 de março de 2024
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Vereadores questionam novamente uso de reserva de contingência por Bernal

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Câmara

Parece que até mesmo os vereadores da base de sustentação do prefeito Alcides Bernal (PP) estão concordando com os integrantes da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara de vereadores que insistem em dizer que o prefeito tem usado incorretamente do valor da reserva de contingência para suprir alguns “buracos” feitos no orçamento de Campo Grande.

O presidente da Casa de Leis, Mário Cézar (PMDB) juntamente com a presidente da Comissão de Orçamentos e Finanças, vereadora Grazielli Machado (PR) cederam entrevista a um veículo de comunicação da Capital e mais uma vez questionaram o uso da reserva de contingência.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) conversou com nossa equipe hoje pela manhã e disse que os vereadores acima podem estar cometendo um equívoco, mas defende a postura dos mesmos que para ela sabem cuidar plenamente dos assuntos financeiros que lhes são orquestrados.

“Acredito que está acontecendo um equívoco, até porque esse assunto já é matéria vencida na Câmara, ou seja, é uma questão técnica que nós já resolvemos internamente. Mas se nosso presidente voltou a questionar o assunto algum motivo dever ter. Ele sabe do que faz e nos representa muito bem nos termos financeiros”, destaca Luiza.

Questionada se as declarações dos vereadores poderia ser uma estratégia política com o objetivo de manchar a imagem do prefeito, ela disse que isso acontece faz tempo e que pode não mudar. “Isso aí acontece desde o começo do ano, não vai ser agora que irá parar”, salienta Luiza.

Os vereadores aprovaram na semana passada projeto de lei que foi sancionado pelo prefeito reduzindo a tarifa de ônibus para R$2,70. Um dos argumentos defendidos pelo prefeito foi zerar o ISS (Imposto sobre serviços prestados) do valor da tarifa, desta forma o “buraco” que ficaria na receita do município seria “tampado” com a reserva de contingência que cobre os imprevistos das cidades.

Após muitos desencontros entre Prefeitura e Câmara sobre o entendimento do projeto de lei, os vereadores acabaram aprovando o projeto. Então o que algumas pessoas questionam, é o porquê de trazer a tona novamente um assunto que já foi resolvido pela Câmara Municipal.

Por: Alan Diógenes