26 de abril de 2024
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Arrependido, Francimar confessa assassinato de professor e diz ter atirado "sem querer"

Terminou há pouco o depoimento de Francimar Câmara Cardoso, 30 anos. Depois de duas horas, o homem confessou ter assassinado o professor de informática Bruno Soares Santos, 29 anos, na última segunda-feira, mas negou que tenho sido proposital e disse que o disparo que matou Bruno foi "sem querer".

Segundo delegado Miguel Said, responsável pelo caso, Francimar alegou ter ficado nervoso e por isso disparou a arma acidentalmente. De acordo com o delegado, o autor do crime disse que sua intenção era apenas de assustar Bruno. "Ele disse que queria dar um susto, mas susto você atira na perna e não no tórax e outra coisa, havia apenas uma munição na arma, isso dificulta acreditar na tese", afirma o delegado. A arma usada por Francimar, segundo ele, era de seu pai, que faleceu há dez anos. 

Francimar ficará preso temporariamente por cinco dias. Hoje, ele ainda permanece na 1ª delegacia de Polícia, mas conforme delegado, pode ser transferido para outra unidade nos próximos dias.

Nesse período, o advogado dele , Marcos Ivan, pretende entrar com pedido de Habeas Corphus para que ele responda o processo em liberdade. "Ele é réu primário, e não teve intenção de matar. Ele agiu movido pela emoção do momento", alega advogado.

O caso envolve uma série de acontecimentos que ainda não foram esclarecidos e que já provocaram, inclusive, briga entre as famílias dos envolvidos. Francimar matou Bruno na segunda-feira pela manhã em uma escola de informática no centro da Capital onde Bruno trabalhava. Francimar teria se motivado a acertar contas com Bruno depois de descobrir que no dia 23 de fevereiro, o professor de informática tentou assediar sua esposa, de 31 anos que trabalhava com ele na escola. O caso de tentativa de assédio foi registrado no dia 14 de março na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

A família de Bruno, no entanto, afirmou hoje durante chegada de Francimar na delegacia que Bruno e a esposa do assassino eram amantes. Os familiares disseram, inclusive, ter provas do relacionamento entre eles. O caso ainda está sendo investigado. Segundo delegado, Francimar deverá ser indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil sem permitir que a vítima pudesse se defender e também por porte ilegal de arma, o que pode acarretar em 12 anos de prisão.

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