A Polícia Federal (PF) em apoio a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (FICCO-MS) deflagrou a Operação Hereditas Danares nesta 5ª feira (2.out.25) para desarticular uma organização criminosa transnacional.
O grupo era focado no tráfico de drogas e munições em larga escala, utilizando o transporte rodoviário para escoar o material ilícito.
A rota do crime começava na fronteira com o Paraguai, na região de Ponta Porã (MS), de onde a carga era despachada para o Brasil.
Para a primeira parte do trajeto, os criminosos usavam caminhonetes clonadas, que eram fruto de roubos e furtos em outras regiões.
A carga ilegal era então levada até Campo Grande (MS), onde ficava temporariamente armazenada em imóveis alugados pela facção.
Na etapa final, a droga era ocultada em caminhões com cargas lícitas e enviada para grandes centros urbanos, principalmente São Paulo.
Durante as investigações que precederam a operação, as autoridades conseguiram apreender mais de 14 toneladas de maconha do grupo.
A ação de hoje cumpriu 15 mandados de prisão e 20 de busca em endereços localizados nos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia. "Sendo 11 no Estado de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Dourados e Ponta Porã), 8 no Estado de São Paulo (grande São Paulo e Bauru) e 1 na Bahia, 15 mandados de prisão, além do sequestro e bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 5.400.000,00 (cinco milhões e quatrocentos mil reais)", explicou a PF em nota.
"Apurou-se que a organização criminosa, mediante a utilização de caminhonetes subtraídas (clonadas), contrabandeava grande quantidade de drogas e munições da fronteira do Paraguai, para, posteriormente, transportá-las para grandes centros urbanos, como por exemplo, São Paulo", apontou os federais.
O nome "herança maldita" se refere a um dos líderes, que herdou o comando do tráfico de seu pai, que já havia sido preso pelo mesmo crime.











