O promotor de justiça, Humberto Lapa Ferri, responsável pelo caso do assassinato do delegado aposentado, Paulo Magalhães, morto no dia 25 de julho deste ano, afirmou na tarde de hoje que embora já tenham sido identificados os autores, cabe agora à justiça investigar e identificar os mandantes do crime. “Nosso objetivo não é somente punir os suspeitos, mas identificar e prender os mandantes”, disse.
Durante todo o dia de hoje foi realizada no Fórum de Campo Grande, a primeira audiência que ouviu as testemunhas de acusação do assassinato. Ao todo, foram ouvidas 12 pessoas pela manhã e apenas duas no período da tarde o que possibilitou que a audiência se encerrasse antes do previsto. Em relação as ausências, todas devidamente justificadas, o promotor Humberto Ferri afirma que caso exista a necessidade todos serão novamente convocados.
Num balanço geral o advogado de defesa, Renê Siufi, classificou os depoimentos como insatisfatórios. “As falas foram muito contraditórias, ninguém falou nada que fosse de grande proveito”, disse visivelmente descontente.
O crime:
Paulo Magalhães de Araújo, 57, foi morto na tarde de 25 de junho deste ano, em frente ao colégio onde a filha estudava, na Rua Alagoas no bairro jardim dos Estados em Campo Grande. De acordo com testemunhas dois homens em uma moto se aproximaram e um deles efetuou seis disparos com uma arma calibre nove milímetros, de uso restrito do exército.
Clayton Neves