O ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo avaliou com naturalidade a atual conjuntura política do país, que enfrenta um cenário de denúncias de corrupção, paralisações de servidores federais e instabilidade econômica.
Aldo Rebelo esteve hoje (30) na Capital para participar da primeira reunião de criação do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, e na oportunidade demonstrou grande expectativa de que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) se estabilize. “A nossa expectativa é que esse ano de ajuste seja sucedido pela retomada do crescimento da economia no próximo ano, essa é a expectativa do governo, é a expectativa dos agentes econômicos”, disse.
Quanto à crise política, o ministro ressaltou ainda que “a questão política no Brasil é sempre assim, quem examinar desde o Império, desde a Independência vai perceber que nós vivemos de conflitos. Hoje temos regras claras, os governos são eleitos, têm mandato. Tem de respeitar esses mandatos e as regras, é o que o país precisa", acrescentou o ministro referindo-se às manifestações ocorridas pelo país que pediu o impeachment de Dilma.
O ministro foi líder de governo na Câmara dos Deputados no primeiro mandato do ex-presidente Lula (PT) e à época, segundo ele o país também passou por problemas que fizeram oscilar as finanças do Brasil. “O Brasil viveu um ajuste importante em 2003, no primeiro mandato do governo Lula, a taxa de juros passou de 20%, houve um mês em que a taxa de juros sofreu um ajuste de dois pontos percentuais, nós passamos aquele ano de aperto e depois em 2004 a economia retomou o crescimento”, lembra. “Nós estamos passando por um momento de ajustes”, continuou.
Mesmo com um cenário de insatisfação em muitos setores, Aldo Rebelo acredita que o Brasil irá superar a má fase e estará “preparado para conviver com uma economia forte”. De acordo com o ministro, o Brasil está ganhando cada vez mais espaço na área de pesquisa e inovação tecnológica. “Multiplicamos o número de pesquisadores, mestres e doutores, basta olhar para Mato Grosso do Sul. Isso demonstra que o Brasil vai agregar a sua agropecuária, indústria à esses pesquisadores”,disse.
