Parar em frente à boate Kiss, um ano após a tragédia que matou mais de 240 pessoas, é perceber que o sofrimento das famílias das vítimas começou a cicatrizar, mas ainda está muito longe de ser esquecido. Virou uma espécie de santuário em memória daqueles que se foram precocemente no dia 27 de janeiro de 2013. Em meio a tanta emoção colada nos tapumes da boate queimada e vigiada, existe ainda uma mistura de curiosidade e uma, talvez, justificada falta de sensibilidade de quem vem de fora, incitado pelo amplo destaque que o incêndio teve em todo o mundo. É comum pessoas de fora de Santa Maria pararem em frente ao local para tirarem fotos e conhecerem o lugar onde aconteceu uma das maiores tragédias brasileiras. Além dos parentes que diariamente trocam os cartazes, depositam flores e imagens religiosas, uma policial militar passa o dia em frente ao local, que é guardado por questões investigativas, uma vez que o processo que apura a culpa do que aconteceu ainda corre na Justiça, além de outras investigações ainda em andamento. Terra