Na manhã hoje, o deputado estadual Amarildo Cruz (PT) destacou no plenário da Assembleia Legislativa o pedido da Defensoria Pública, cancelando o concurso da SAD/Sefaz que era destinado para agentes tributários e fiscais de renda, com salários de até R$ 10,8 mil. “Eu recebi diversas reclamações da população porque este concurso vem gerando dúvidas por ter o nome de parentes de vários políticos inscritos. Este é um concurso visado por ter salários altos, mas temos que tomar uma providência para que o concurso seja realizado com total transparência”, afirma o deputado.O deputado estadual Pedro Kemp (PT) parabenizou a iniciativa, ressaltando que o correto seria contratar uma empresa de outro estado para realizar o concurso. “Gostaria de parabenizar o deputado Amarildo Cruz pela iniciativa e acredito que contratando uma empresa de fora, conseguiríamos garantir mais transparência e moralidade para a população”, diz Kemp. Este processo seletivo estava marcado para fevereiro de 2014 e segundo o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), a contratação de uma empresa de outro estado não gera mais transparência na realização do concurso, já que a inscrição para concorrer a uma vaga pode ser feita por qualquer cidadão. “É desnecessário contratar uma empresa de fora, pois todo cidadão seja ele parente ou não de político tem o direito de participar do processo seletivo do concurso. Já realizamos 16 concursos e todos sem ter nenhum problema. O Estado é acompanhado pelo Ministério Público e com certeza irá realizar esse concurso de forma transparente sem a necessidade de contratar uma empresa de fora”, ressalta Junior Mochi. Mais de 12.246 pessoas se inscreveram no concurso e a polêmica teve início quando o governo decidiu organizar o processo internamente, sem contratar uma instituição terceirizada, não divulgando a banca examinadora, gerando assim suspeitas sobre um possível favorecimento a alguns inscritos. Dany Nascimento