25 de abril de 2024
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Com aprovação de impeachment de Trump, Bolsa bate 114 mil pontos pela primeira vez na história

No Brasil, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,06% na segunda prévia de dezembro

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O Ibovespa bateu sua maior pontuação intradiária, na tarde desta quarta-feira (18), ao registrar 114.268 pontos. Assim, o índice fica muito próximo de bater mais um recorde de fechamento, já que basta se manter no azul para renovar a marca. Se isso acontecer, este será o quarto recorde em cinco pregões e o segundo consecutivo.

Às 16h23, o Ibovespa subia 1,44% e ficava em 114.239,13 pontos.

Com grande peso no índice, as ações dos bancos subiam forte. No setor, os papéis do Santander eram os que mais se valorizavam, se apreciando 3,61%. As ações do Itaú, Bradesco e Banco do Brasil avançavam 1,67%, 3,02% e 2,96%, respectivamente.

Por outro lado, os papéis da Marfrig caíam 3,74% nesta tarde e lideravam as quedas do Ibovespa, aperar da maioria dos frigoríficos operarem no positivo. Nesta manhã, a companhia precificou suas ações do processo de follow-on por 10 reais, 70 centavos abaixo do valor de cotação do pregão de ontem (17).

O mercado aguarda nesta quarta-feira a votação da Câmara dos Deputados dos EUA para aprovar o impeachment do presidente Donald Trump em resultado das acusações de abuso de poder e obstrução de um inquérito do Congresso.

Apesar da provável aprovação na Câmara, o processo não deve passar no Senado norte-americano, “onde grande parte dos representantes são republicanos”, afirmaram analistas da Terra Investimentos, em nota.

No Brasil, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 2,06% na segunda prévia de dezembro, acima das expectativas do mercado, após cair 0,01% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Analistas da Levante Investimentos afirmaram que tal aceleração da inflação deveria ser menos provável diante da alta taxa de desemprego, dos salários baixos e da ampla capacidade ociososa.

“Se os índices persistirem em ficar acima do previsto, isso pode comprometer a trajetória declinante das taxas de juros”.