19 de abril de 2024
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Coffee Break: Justiça autoriza Gaeco a continuar investigação sobre Baird

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O empresário João Roberto Baird, dono da Itel Informática Ltda, conseguiu liminar para que sua defesa em relação às denúncias investigadas na Operação Coffee Break seja incluída no processo 18/2015, conduzido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). A autorização foi concedida pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini, porém, o desembargador não reconheceu que houve "constrangimento" ao empresários e negou pedido da defesa para que ele não fosse mais investigado, portanto Baird continuará sendo investigado pelo Gaeco. 

O Gaeco investiga, por meio da Coffee Break, possível esquema para comprar votos de vereadores, em 2014, e cassar mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). São alvos da operação, além de Baird, os empresários João Amorim, dono da Proteco Construções Ltda, prefeito afastado Gilmar Olarte, e nove vereadores, entre eles, presidente da Câmara da Capital, vereador Mario Cesar (PMDB), também afastado do cargo por decisão da Justiça. 

Segundo argumento da defesa de Baird, que impetrou habeas corpus, o promotor do Gaeco, Marcos Alex Vera, teria praticado constrangimento ilegal do empresário a recursar pedido em 7 de outubro, do empresário de incluir sua defesa ao processo. Baird, enviou documento rebatendo alegações do MPE (Ministério Público Estadual) expressas no pedido de prisão de João Amorim e Gilmar Olarte, autorizado pela Justiça em 30 de setembro deste ano.

De acordo com defesa, Baird alega que não tinha nenhum interesse em cassar Bernal e argumenta que embora pagamentos feitos pela Prefeitura de Campo Grande à Itel tivessem permanecido suspensos no início da gestão de Bernal, foram restabelecidos em junho de 2013.