26 de abril de 2024
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Fracasso de Guedes e Bolsonaro causa avanço no desemprego em SP

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A crise econômica deixa cada vez mais impactos destrutivos no País. Avançou em março a taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 23, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). A informação é do jornal Estado de S.Paulo. 

A taxa passou de 15,5% em fevereiro para 16,1% no mês passado, atingindo um contingente estimado de 1,772 milhão de pessoas, 61 mil acima do mês anterior.

"Este resultado decorreu da redução do nível de ocupação, com eliminação de 91 mil postos de trabalho (-1,0%), movimento atenuado pela saída de 30 mil pessoas (-0,3%) da População Economicamente Ativa", explicam as entidades em nota.

Na composição do dado, o desemprego aberto - pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista - foi atribuído a 13,5% em março, de 12,8% em fevereiro, enquanto o desemprego oculto - pessoas cuja situação de desemprego está oculta pelo trabalho precário (bico) ou pelo desalento - passou de 2,7% para 2,6%.

O total de ocupados é estimado em 9,234 milhões de pessoas. Por setores, houve incremento de 51 mil vagas na indústria (3,7%), mas fechamento de vagas na Construção (15 mil ou 2,8%), Comércio (17 mil ou 1,0%) e Serviços (92 mil ou 1,6%).

Já em relação à renda, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 0,3%, enquanto a dos assalariados avançou 1,0%, estimados em R$ 2.091 e R$ 2.174, respectivamente.