26 de abril de 2024
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Lava Jato

Janot não vê ilegalidade em grampos

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O procurador geral da república, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira (18) que considera que a gravação da conversa telefônica entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não afronta as garantias constitucionais da Presidência da República.

O motivo seria porque o alvo das investigações da Operação Lava Jato naquele momento, era o ex-presidente Lula, que na ocasião ainda não havia tomado posse como Ministro-Chefe da Casa Civil, mantendo assim a jurisdição das investigações sobre a supervisão do juiz federal Sérgio Moro.

Segundo o sistema da Justiça Federal do Paraná, o ofício que Moro ordena a operadora Claro interrompa as interceptações foi emitido às 12h18 da quarta-feira (16). A gravação foi feita às 13h32. Agora a principal informação sobre a questão é saber em que momento a Claro recebeu a ordem de interrupção das gravações, o que de acordo com Janot pontuaria o momento em que os registros se tornariam inválidos aos olhos da Procuradoria-Geral da República.