29 de março de 2024
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Manifestantes não conseguem entrar na Câmara e geram tumulto

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Cerca de 300 pessoas já estão em frente à Câmara Municipal aguardando o início da sessão de julgamento que poderá decidir pela cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). A maioria dos manifestantes carregam faixas de “respeite meu voto” e “deixe o homem trabalhar”. Há vários representantes de movimentos sociais, além de artistas e presidentes de bairros.

O taxista Antônio Rogério conta o motivo de ter chegado cedo à Casa de Leis. “Vim aqui hoje para protestar contra essa vergonha em Campo Grande. Isso é o resultado de um sistema corrupto que perdeu as eleições em 2012”, declarou indignado. Um homem identificado apenas como Carlito afirma que “está sendo julgado hoje não a administração do prefeito mas simplesmente um jogo político de pessoas que querem dar o golpe porque não aceitam o desejo de mudança da população”.

Como previsto pela vereadora Luiza Ribeiro (PPS), uma porta lateral foi aberta antes da porta principal por onde entrou uma grande quantidade de funcionários da Casa. Quando foi liberado para o público que esperava do lado de fora, apenas cerca de 50 pessoas conseguiram entrar. Os manifestantes culpam o vereador Mário César (PMDB) de impedir que as pessoas que apoiam o prefeito entrem e gritam “vergonha”.

Um telão foi instalado do lado de fora e há um detector de metais na entrada do auditório. O trânsito foi interditado por duas quadras e os policiais militares acompanham a movimentação de pessoas juntamente com a guarda municipal. Os secretários municipais José Chadid, Ritva Vieira, Leila Machado, Ricardo Ballock, Dharleng Campos de Oliveira, Thaís Helena e Odimar Luis Marcon já estão no local para acompanhar a sessão.

Diana Christie e Heloísa Lazarini