24 de abril de 2024
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Para deputado, fim das coligações acaba com número "abominável" de siglas

Barbosinha considera 32 partidos no Brasil um número abominável. Em sua opinião deveria ser reduzido até seis siglas

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Com a aprovação do Senado, em segundo turno, do fim as coligações partidárias nas eleições proporcionais,  parlamentares de Mato Grosso do Sul se posicionam a favor do projeto, que agora deve ser votado na Câmara dos Deputados.

Para o deputado Barbosinha (PDB), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 40/2011, do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), irá reduzir a quantidade de siglas partidárias, o que, em sua opinião, é um avanço. “Essa quantidade que existe hoje é abominável, o ideal seria cinco ou seis partidos”, disse.

De acordo com a proposta, serão admitidas coligações nas eleições majoritárias (senador, prefeito, governador e presidente da República), ficando proibida a coligação nas eleições proporcionais, em que são eleitos os vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais.

Já para o petista Amarildo Cruz (PT), essa decisão trará mudanças aos partidos menores, que não tem uma estrutura forte, o que, em sua opinião não é o caso dos Trabalhadores. “Para nós do PT, não terá impacto, mas com isso, os outros partidos começarão a se fortalecer, isso vai acabar com o ajuntamento das siglas. Para nós é benéfico”, disse.

No Senado, o projeto teve 62 votos favoráveis e apenas três contrários, além de uma abstenção. Para que uma PEC seja aprovada é preciso de três quintos dos votos favoráveis dos senadores, sendo no mínimo 49 votos.