26 de abril de 2024
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Reinaldo defende chapa consensual para disputar presidência da Assembleia

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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se surpreendeu com notícia de que os deputados estaduais Onevan de Matos (PSDB) e Zé Teixeria (DEM) ainda não chegaram a um acordo para escolher entre eles quem será o parlamentar a disputar a presidência da Assembleia Legislativa. A declaração foi concedida durante visita hoje pela manhã à Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).

Ontem, Reinaldo havia dito que no final se semana se reuniu com os deputados aliados e pediu a eles que entrassem em acordo para formar uma chapa única com chances reais de enfrentar o candidato do PMDB à presidência, deputado Junior Mochi. No entanto, ontem mesmos, Onevan e Zé Teixeira se negaram a entrar em acordo e se disseram pronto pela disputa.

"Defendo que temos que respeitar os deputados caso queiram concorrer à presidência. Tanto Mochi, quanto Zé e Onevan, todos devem ser respeitados. mas eu vou empreender esforços como governador para tentar fazer com nosso aliados formem uma chapa consensual", explica.

Reinaldo tem demonstrado que, embora tenha recebido declaração de apoio à governabilidade do PMDB, ele se preocupa com configuração das bancadas na Casa de Leis, tanto que hoje admitiu o interesse em eleger um tucano ou aliado presidente da Assembleia. "Claro que seria melhor ter alguém próximo na presidência, mas precisamos lembrar que o parlamento é eclético e a mesa diretora deve ser composta por representantes de diversas bancadas, até porque a mesa não é composta por apenas um cargo", disse

O governado reiterou que espera não ter surpresas com Legislativo e acredita no bom relacionamento independente dos resultados da eleição para presidência da Casa negando que ter um candidato do governo na disputa com Junior Mochi, que diz já ter nove votos e representa partido de maior bancada na Casa, possa trazer resquícios negativos.

"Não tenho dúvida de que haverá sempre diálogo e não sito que haverá dificuldade em nosso relacionamento, vamos montar uma base sólida de apoio e trabalhar com ela na defesa dos projetos do governo."

Heloísa Lazarini e Tayná Biazus