19 de abril de 2024
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Núcleo de Inteligência de Fronteira de Fátima do Sul esclarece furto de fertilizantes avaliado em R$

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Após 30 dias de investigações e monitoramento, policiais civis do Núcleo de Inteligência de Fronteira de Fátima do Sul-distante 237km de Campo Grande- esclareceram o furto de 22 toneladas de adubo fertilizante da empresa Fátima do Sul Agroenergética S/A, ocorrido no início do mês de dezembro de 2013, o produto subtraído estava avaliado em aproximadamente R$ 35 mil.

Inicialmente os policiais recuperaram 10 toneladas do produto que estavam em uma propriedade rural, na linha do Barreirão, município de Dourados-distante 225km de Campo Grande. O local funcionava como entreposto para armazenagem dos produtos furtados.

Na sequência das investigações, os agentes observaram dois indivíduos em um veículo VW Parati de cor verde, vendendo adubo fertilizante para pequenos produtores rurais na agrovila no Distrito de Vila Formosa e Distrito de Indápolis e também no município de Glória de Dourados-distante 275 km de Campo Grande.

Como a empresa vítima receberia novo carregamento, desta vez de 27 toneladas, os investigadores montaram campana no local que os produtos ficariam armazenados e na madrugada desta segunda-feira, por volta das 04h a mesma Parati apareceu no local.

Kébio Lima de Paula, 32, que conduzia o veículo estava acompanhado de Cleber Eduardo Ferreira, 35, os quais negaram inicialmente o furto, mas entraram em contradição e acabaram por confessar que estavam levantando informações sobre a existência de mais fertilizantes para assim praticarem um novo furto.

Os autores foram conduzidos à Delegacia Regional de Polícia em Fátima do Sul, sede do Núcleo de Inteligência de Fronteira, onde foram formalmente indiciados. Em seus interrogatórios a dupla indicou como comparsa, Hugo André Follmann, 31, residente em Dourados, o qual também foi localizado e indiciado por furto.

Os policiais continuam em diligências para localização e identificação de receptadores, bem como apreensão dos produtos adquiridos de forma ilícita.

Clayton Neves e Assessoria