Neste momento a defesa do julgamento de Carlos Alexandre Alves está tentando convencer os jurados para que haja a absolvição do réu. O defensor público, Dr. Ronald Calixto Nunes não está utilizando argumentos relevantes para que o júri acredite que foi um ato de legítima defesa.
De acordo com o defensor, o que realmente aconteceu na conveniência segundo Carlos, é que, o acusado teria ido ao local do crime para conversar com a vítima Fábio Nery da Silva e que, em meio à conversa se iniciou a discussão e Fábio teria tentado atacar Carlos. Neste momento, as pessoas presentes no local afastaram os dois envolvidos na briga.
Após terem sido afastados, de acordo com o defensor, a vítima teria colocado uma de suas mãos na cintura e dito a Carlos que ele merecia morrer. Com medo do que poderia acontecer, o réu revidou disparando os tiros.
Ronald intrigou os jurados e aos presentes. “ Eu peço pela absolvição. Caso vocês votem contrário ao que peço, automaticamente vocês estarão condenando uma pessoa a ficar no mínimo seis anos na prisão. Caso haja dúvidas, optem por favorecer ao acusado”.
Em cima desses fatos Ronald Calixto Nunes pede pela absolvição. Também afirma que não existem testemunhas em anexo ao processo que relatam de fato o que aconteceu. “Não há elementos de convicção ou concretos apontando que aquilo que Carlos diz é mentira”.
O julgamento segue em andamento.
(Tayná Biazus e Clayton Neves)