Mais uma oitiva foi realizada hoje, dia 03, na câmara municipal pela comissão que investiga as contas dos órgãos públicos da capital. A sabatinada desta vez foi a diretora-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG).  

Para o vereador Eduardo Romero, presidente da comissão, foi apresentado alguns atrasos de repasses de valores pelo município ao órgão e isso não é bom. “A gente percebe que há situação que precisa ser pontuada no município de Campo Grande. Temos uma série de questões. A gente tem que entender a razão do atraso de repasses. Embora não tenha prejudicado o servidor diretamente, mas acabou interferindo na conta e no fundo do servidor. Alguns desencontros nos números. Mas o mais preocupante é esse valor de R$ 45 milhões que deveria ser feita pelo município e que não foi dada a razão. E isso impede documentos, a tal da CRP [Certificado de Regularidade Previdenciária], e acaba impedindo repasses do governo federal. É uma preocupação”, disse ao MS Notícias o presidente da Comissão.  

“Viemos com tranqüilidade e transparência. Houve atrasos nos repasses, mas eles já foram feitos. Essa comissão é uma função dos vereadores. Zelar pelo dinheiro do povo e pelos órgãos públicos. Eu me senti muito a vontade aqui para responder as questões”, comentou Lilian Maksoud, diretora-presidente do IMPCG.