26 de abril de 2024
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GOVERNO

Murilo Zauith cumpre seu papel e governa sem sobressaltos

Nas curtas férias de Azambuja, agenda do vice preserva dinâmica estratégica de gestão

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A interinidade de três semanas na titularidade do governo de Mato Grosso do Sul não faz de Murilo Zauith (DEM) um vice amarrado por limitações tradicionais que reduzem o cargo a papéis encolhidos no cumprimento de uma formalidade institucional. Com os 20 dias de férias de Reinaldo Azambuja (PSDB), titular da chefia do Executivo, Zauith assumiu seu lugar com discrição e simplicidade, porém fiel à dinâmica da estratégica de gestão imprimida pelo governador.

Até o retorno de Azambuja à Governadoria, o disciplinado Zauith estará atendendo uma bateria de responsabilidades locais e nacionais que exigem a presença do Estado. Entre estas ocupações consta a exaustiva sequência de contatos com parlamentares e agentes governamentais do Planalto, em Brasília, esta semana. A sua missão é manter vivas e avançar tratativas lideradas por Azambuja nas áreas sociais e de infraestrutura. Afirma que a pauta destaca demandas estratégicas de Mato Grosso do Sul, como a questão da malha ferroviária e os investimentos em obras do Programa “Minha Casa Minha Vida”. 

 Sem qualquer rasgo exibicionista, esquivou-se da necessidade de assentar-se à mesa principal da Governadoria para continuar despachando no gabinete que ocupa como secretário de Infraestrutura. Foi lá que na semana passada Zauith comandou a reunião com técnicos do Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira (Aquário do Pantanal), tratando e investimentos cujos processos licitatórios serão iniciados em setembro e a aceleração do projeto de conclusão do Aquário do Pantanal.

Já está decidido que a primeira parte desse projeto será finalizar a cobertura metálica e fazer a substituição de 10 placas de vidros da cúpula do Aquário. Com a abertura das licitações serão, enfim, retomadas as obras, que vêm sofrendo diversas interrupções por causa de problemas judiciais, financeiros e de engenharia herdados por Azambuja.

O aquário, no Parque das Nações Indígenas, terá 32 tanques (sendo 24 internos e oito externos) com peixes, répteis e outras espécies ictiofauna pantaneira. O reservatório possui capacidade para mais de 5,4 milhões de litros de água. “O objetivo é fazer do espaço um centro de referência em pesquisas e, para isso, o empreendimento também terá um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores”, explica Zauith, a quem Azambuja confiou a execução deste que é o maior e o mais arrojado projeto de arquitetura ambiental no Estado.