26 de abril de 2024
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Empresários industriais estão otimistas para os próximos seis meses

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Foi destacado pela sondagem industrial, em outubro, junto às empresas do Estado o otimismo para os próximos seis meses. A expectativa é em relação à exportação e à demanda por produtos industrializados. A melhor marca foi para a exportação de produtos industrializados, com 56,7 pontos. Crescimento de 6,7 pontos referente ao último levantamento feito.

A demanda por produtos industrializados ficou em 54,1 pontos, enquanto as demais variáveis apresentaram o seguinte desempenho: a contratação de trabalhadores pelo setor industrial alcançou 49,3 pontos, ou seja, queda de 8,3 pontos; e a compra de matérias-primas obteve a marca de 48,1 pontos, redução de 7,3 pontos. “Vale ressaltar que nos quatro casos os resultados a partir dos 50 pontos indicam a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses”, traz avaliação do Radar da Fiems.

A produção industrial estadual teve o índice de evolução da produção alcançou 50,7 pontos em outubro, ressaltando que desde julho o índice só não esteve dos 50 pontos em diante no mês de setembro, quando o resultado foi de 49,7 pontos. As indústrias classificadas como de pequeno porte registraram forte crescimento na quantidade produzida, com o resultado de 53,9 pontos em outubro, enquanto na mesma comparação os empreendimentos de médio e grande porte apresentaram indicador marcando exatamente 50,0 pontos.

O Icei/MS (Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul) alcançou em novembro o equivalente 56,4 pontos, sobretudo em relação às expectativas quanto ao comportamento da economia estadual e do desempenho da própria empresa que apresentaram os maiores resultados na avaliação, com índices de 57,6 e 62,5 pontos, respectivamente.

Em novembro, para 11,4% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira melhoraram. A melhora foi apontada por 20% dos participantes.

Com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 25% dos respondentes.Para os próximos seis meses, 35,1% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes também alcançou a marca de 37,8%. Com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 55,2% dos respondentes mostraram-se confiantes e 48,6%, 45,9% e 26,3% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Tayná Biazus