Um grupo de 100 estudantes da zona rural e aldeias indígenas invadiu no inicio da tare de hoje o Paço Municipal para cobrar do prefeito Ari Basso a manutenção do transporte universitário desde os assentamentos e das aldeias e a não apenas a partir da Praça Central Porfirio de Brito, conforme propõe a recém-criada União dos Estudantes de Sidrolândia.

O clima ficou tenso e diante da ameaça de alguns manifestantes de arrombar a porta do gabinete do prefeito, foi chamada uma guarnição da Polícia Militar. Eles se amontoaram no corredor, gritando palavras de ordem e ofensas a Ari Basso, além de críticas à diretoria da União dos Estudantes.

A entidade foi acusada de discriminar os acadêmicos e atender apenas quem mora na cidade. O estopim para a mobilização foi um impresso da UES se eximindo de responsabilidade pelo transporte dos estudantes da zona rural até a cidade, fixada em ponto estratégico do local onde a instituição fez o cadastramento.

Os manifestantes chegaram à Prefeitura por Volta das 13h30 para serem recebidos em audiência. No grupo vários índios vieram caracterizados de guerreiro (ostentando na cabeça cocares coloridas, com o corpo pintado), além da delegação dos assentamentos.

Eles não aceitaram a proposta da assessoria do prefeito de que fosse formada uma comissão representativa para apresentar as reivindicações do grupo. Acabaram forçando a entrada no Paço Municipal e se aglomeram no corredor de acesso ao gabinete, onde Ari Basso estava em reunião.

Alguns mais radicais; índios com corpo pintado e ostentando na cabeça cocares coloridos, chegaram a sugerir derrubar a porta do gabinete. São 100 estudantes da zona rural que fazem faculdade em Campo Grande e Maracaju.  Eles não aceitam a proposta da União dos Estudantes de oferecer o transporte a partir do centro da cidade, enquanto o deslocamento da zona rural a praça central ficaria sob responsabilidade da Prefeitura.

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