Alunos da Rede Municipal de Ensino foram até a Câmara Municipal nesta manhã, junto aos professores que estão em greve desde segunda feira, dar apoio ao movimento da categoria que busca pelo reajuste salarial.
A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) desde início do ano tem tentado dialogar e convencer a Prefeitura a cumprir a Lei Municipal nº 5.411/2014 que estabelece o acréscimo salarial de 13,01% sobre piso atual, que é de R$ 1697, adequando o salário ao piso nacional de R$ 1917. Até o momento, não houve acordo estabelecido, desta forma a classe permanece com as manifestações.
Nesta manhã, professores lotam a câmara para cobrar dos vereadores, mais uma vez, o cumprimento da lei. Segundo presidente do Sindicato, Geraldo Gonçalves, “os vereadores devem interceder, pois, na posse do Olarte foi feito juramento de cumprir à lei, e eles são fiadores do executivo”.
A agenda das manifestações segue amanhã, onde a categoria se reunirá no Sindicato para realizar passeata pelo centro da capital.
Justiça determina volta de 66% dos professores
A Justiça determinou na quarta-feira (27) que o Sindicato Campo-Grande dos Profissionais da Educação Pública (ACP) garanta pelo menos 66% dos professores em sala de aula imediatamente, sob pena de multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Segundo presidente do Sindicato, a ACP ainda não foi informada sobre a decisão do juiz, mas assim que receber, irão contestar na justiça pois “ é muito complicado determinar um indicie para a categoria, pois, nem todos exercem a mesma função”.
A categoria argumenta ainda que, ao invés do prefeito evitar cumprimento da lei, e impedir os servidores de manifestar por um direito, “deveria cortar comissionados, pois ficaria menos feio”.
