13 de maio de 2024
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Família pede ajuda para tratamento de rapaz de 28 anos com câncer na próstata

Em 3 meses vida de rapaz muda drasticamente ao descobrir câncer

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A família de Fernando Braz da Silva Pereira, de 28 anos, morador da comunidade “Favela do Mandela”, na região do segredo, em Campo Grande, pede alimentos, produtos de higiene e medicamentos. Eles estão em meio a luta para vencer um câncer de próstata, descoberto no rapaz pouco depois dele ele completar 28 anos. A família carente, tem em casa 4 crianças e três adultos, todos eles dependendo apenas da renda que vem da venda de salgados de R$ 1, feitos pela mãe do rapaz, Maria Aparecida Pereira, de 58 anos. “Quando ele completou 28 anos apareceu isso. Foi do nada, ele levantou, reclamou de uma dor no testículo, e quando voltou do serviço, já estava inchado. Fomos ao UPA e descobrimos o câncer, desde março, vivemos essa luta. Ele trabalhava na Rio Mar e Revestimentos, aí teve que operar e ficou encostado, mas não recebemos nada, até agora e tá trancado no INSS”, disse a mãe que, com toda a situação também diz sofrer de depressão. 

A história de Fernando mudou brusca desde que descobriu o câncer. A família conta que, em tratamento no Unidade de Pronto Atendimento Dr. Walfrido Arruda Coronel Antonino ele chegou a ser isolado por suspeição de estar com Covi-19. “Ficou 10 dias lá internado. Depois veio para casa, e desde então só piorou. Aí levamos no Hospital Universitário e descobriram que ele estava com Meningite”, doença, que segundo os familiares ele teria contraído no UPA. 

O câncer de próstata, pode ser tratado com a quimioterapia, porém ainda não há cura para doença. Ela pode ser constatada, ao a pessoa ter sintomas que incluem dificuldade em urinar, mas, às vezes, não há sintomas. Como no caso de Fernando. Para iniciar um tratamento de quimioterapia, o paciente precisa estar forte, e por isso a família pede ajuda para conseguir alimentos, produtos de higiene e medicamentos. “Ele come bem frango, e os produtos de higiene é porque ele não está andando e por isso urina nas roupas frequentemente, o que tem aumentado o gasto com esses produtos. Se ele ficar forte podemos iniciar o tratamento lá no Hospital do Câncer, que já fazemos acompanhamento lá”, contou a irmã dele, Tatiane Martins, de 32 anos. 

A idade média do diagnóstico da doença é de 69 anos, enquanto a do óbito, de 77 anos. Porém, homens de todas as idades devem ficar atentos aos fatores de risco pessoais e conversar com seus médicos para a realização de exames que permitam a detecção precoce da doença. Aproximadamente 62% dos casos de câncer de próstata diagnosticados no mundo são feitos em homens com 65 anos ou mais.

Tatiane é a mãe das quatro crianças que vivem na casa, e teve deixar o emprego para ajudar a mãe a cuidar do irmão. Ela revelou ainda, que os medicamentos os quais Fernando precisa, estão e falta pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e já acabaram. “Estamos sem os remédios e são caros, um deles custa R$ 100, esse é o que ele não pode ficar sem”, disse. 

Os medicamento que Fernando faz uso são: é Lamotrigina (estabilizador de humor usado na epilepsia e no transtorno bipolar); Neosemid (para conter inchaço); Bacofeno e Hemifumarato de Quetiapina, destes estão em falta os dois primeiros, segundo a irmã, eles são os mais caros para serem adquiridos. 

Procurada, a assessoria do Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que iria verificar se tratava-se de falta de medicamento ou, na verdade, de a irmã ter solicitado medicamento em unidade que não distribui.  

A irmã de Fernando usou as redes sociais para pedir ajuda, eles precisam de Leite; Frutas; Produtos de higiene e limpeza. Caso algum morador campo-grandense possa ajudar a família de Fernando reside na Rua Elmira Ferreira de Lima, Favela do Mandela. O contato de Tatiana Martins é 67 991749810.