26 de abril de 2024
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Prefeitura retoma construção da usina de reciclagem de lixo

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Depois de ser interrompido por de um, o projeto da UTR (Unidade de Tratamento de Lixo Reciclável) junto ao aterro sanitário, está sendo retomado pela prefeitura sob a coordenação do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) . A Fundação Social do Trabalho (Funsat) atuará na montagem de uma cadeia produtiva para agregar valor ao material coletado pelos catadoras e estruturação de uma central de comercialização da economia solidária. regional_01_lixao_2_369927038 Será preciso um investimento de R$ 3 milhões para a construção de galpões de 1.200 metros quadrados cada um. Abrigarão as prensas e esteiras de separação, estocagem e refeitório. Segundo o diretor da Planurb, Marcos Cristaldo, faltam resolver algumas pendências burocráticas para recuperar o saldo de R$ 1,2 milhão de uma linha de crédito de R$ 3,5 milhões obtida em 2007 junto ao BNDES. Será de responsabilidade da concessionária da coleta de lixo, a compra dos equipamentos. A proposta, segundo Cristaldo, é assegurar espaço para até três cooperativas. Para isto, a UTR terá de funcionar em três turnos de oito horas reservados para os associados de cada uma das delas. Hoje150 catadores trabalham na Unidade, fazem a separação das 10 toneladas de lixo recolhidas nos 32 mil imóveis onde já existe a coleta. “Em média a comercialização deste material tem rendido por mês aos trabalhadores, entre R$ 900,00 e R$ 1.200,00”, informa o diretor da Planurb. Junto com a conclusão da UTR, a Prefeitura pretende retomar o projeto de expansão da coleta seletiva (que é de responsabilidade da Solurb) interrompido nos últimos 12 meses. “Há um potencial para produção diária de 350 toneladas de lixo reciclável. Isto só será possível com a expansão da coleta”, informa Marcos Cristaldo. Além das cooperativas que atuarão na UTR junto ao Aterro Sanitário, a Prefeitura também dará respaldo a atuação das organizações interessadas na montagem de ecopontos, locais para o recebimento de material reciclável que precisarão de licenciamento ambiental, além de um projeto de destinação para o material não aproveitável, como o lixo eletrônico, óleo comestível, baterias e pilhas. Atualmente estão em funcionamento ecopontos nos Bairros São Conrado, Vida nova e Balsamo. Heloísa Lazarini