26 de abril de 2024
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Além do eixo Campo Grande-Dourados disputa pelo controle de prefeituras também será acirrada

Principais cidades do interior como Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá serão palcos de grandes embates políticos

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Partidos e lideranças políticas de Mato Grosso do Sul já vivem a tensão de um ano pré-eleitoral. Desde as maiores legendas maiores, como o PMDB, PT E PSDB, às de média e pequena força (a exemplo do DEM, PDT, PR, PSB, PP, PTB e PSD, entre outras),todos buscam bom desempenho das disputas municipais de 2016, que serão catalisadores da disputa estadual de 2018.

Além de Campo Grande e Dourados, duas maiores cidades do Estados, há ainda três municípios que despertam voraz interesse das siglas políticas. Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã.

Em Corumbá, o PT pode estar perto de um complicado e agudo problema interno. Suas duas principais lideranças na cidade entram na conta de virtuais candidatos: o prefeito Paulo Duarte, pela reeleição, e o ex-prefeito Ruiter Cunha. Ambos contam com seus próprios escudeiros preparando o terreno para o ano eleitoral. Nos bastidores a guerra já está sendo travada. Os adversários contam com a divisão e o enfraquecimento do PT. A ex-vereadora Solange Oliveira, que foi candidata a deputada estadual, já tem apoio de dirigentes e interlocutores do PMDB.

Em Três Lagoas, depois de quatro gestões seguidas sob seu comando (duas com Simone Tebet e duas com Márcia Moura), o PMDB vai encontrar complicações para fazer o sucessor.

Especula-se que o partido não possui nomes tão competitivos e que essa deficiência facilita a caminhada do recém-eleito deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB). Se os peemedebistas convencessem o deputado estadual Eduardo Rocha, teriam nele a melhor saída contra a falta de nomes competitivos. Marido da senadora Simone Tebet, o deputado vem avisando enfaticamente que não pretende inscrever-se como concorrente em 2016.

Em Ponta Porã, PMDB e PT precisam elaborar uma estratégia realmente eficaz para assumir o comando de uma prefeitura que há uma década está sob controle de outras legendas. Os petistas governaram a cidade de 1999 a 2004, com o prefeito Wagner Piantoni, já falecido. Depois vieram os dois mandatos do tucano Flávio Kayatt, eleito deputado estadual, e em 2012 a novidade na vitória de Ludimar Novais (PPS). Candidato assumido à reeleição, Novais sonha montar um palanque com lideranças que hoje lhe fazem oposição.