Jair Bolsonaro (PL), vai conseguir uma "PEC de estado de emergência" para poder furar o teto de gastos e conceder o 'pix caminhoneiro', 'vale gás' e aumento no auxílio emergencial, tudo isso em ano eleitoral.
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As medidas são em razão de Bolsonaro estar perdendo para Lula (PT) nas mais recentes pesquisas. O primeiro colocado comentou o pacote de benefícios: "são como sorvete: chupou, acabou", disse Lula em discurso em Salvador (BA) neste sábado (2.jul.2022). Veja a íntegra:
Lula também apostou que a população aceitará os benefícios concedidos pelo governo federal durante o ano eleitoral, mas que o não votará em Jair Bolsonaro (PL) nas eleições em outubro, porque "ninguém é bobo".
“Agora o presidente está tentando aprovar isso, aprovar aquilo. R$ 41 bilhões para ver se ele consegue ganhar as eleições, e eu queria dizer o que o povo baiano está dizendo para ele: ‘Bolsonaro, aprova as suas leis, porque a gente vai pegar todo o dinheiro que você mandar, mas a gente não vai votar em você. A gente vai votar em outras pessoas, porque o dinheiro que ele está dando agora é só até dezembro’. É como se fosse um sorvete: chupou, acabou. Fica com o palito na mão”, esclareceu o ex-presidente.
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Durante o discurso, o petista voltou a dizer que o chefe do Executivo tem “medo” de perder as eleições e por isso levanta suspeitas contra as urnas eletrônicas. “Esse cidadão foi eleito pelo voto eletrônico em 1998, em 2002, em 2006, em 2010, em 2014 e em 2018. Agora ele vem dizer que ele desconfia da urna eletrônica. Na verdade, ele está desconfiando é do povo brasileiro que não vai votar nele e vai derrotá-lo”, declarou Lula.
"NÃO TOLERAREMOS AMEAÇAS"
Durante o discurso, Lula destacou o papel das Forças Armadas e cobrou comprometimento da instituição com a democracia. Disse que não tolerará “ameaças” ao voto popular. “O Brasil independente e soberano que queremos não pode abrir mão das suas Forças Armadas. Não apenas bem treinadas e equipadas, mas sobretudo comprometidas com a democracia” , cobrou Lula.
“É necessário superar o autoritarismo e as ameaças antidemocráticas. Não toleraremos qualquer espécie de ameaça ou tutela sobre as instituições representativas do voto popular", avisou.
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Segundo o petista, a população precisa das Forças Armadas ao lado para que o país possa voltar à normalidade. "As forças armadas estarão ao lado do povo brasileiro na nossa luta por uma nova independência, como estiveram em momentos importantes da nossa história", disse.
VISITA A SALVADOR
O petista participou do tradicional cortejo do evento que marca a “Independência da Bahia”, celebrado todo 2 de julho. Na ocasião, Lula contrastou o cortejo com os tradicionais desfiles das forças armadas em 7 de Setembro, da independência do Brasil. "Não é um desfile militar, é um desfile do povo. Isso que significa independência" , defendeu.
Depois do cortejo, Lula seguiu para a Arena Fonte Nova, onde participou de ato com apoiadores.
Participaram do evento o seu companheiro de chapa, Geraldo Alckmin (PSB), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), o senador Jaques Wagner (PT) e o pré-candidato do PT ao governo estadual, Jerônimo Rodrigues.
A Bahia é o 4º maior colégio eleitoral do país, com 11 milhões de eleitores.
FONTE: PODER 360
