26 de abril de 2024
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Diretora da Agetran não sabia do pregão emergencial em contrato com Jagás

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A diretora da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Kátia Maria Moraes está sendo ouvida na oitiva da comissão processante que acontece nesta tarde. A diretora não tinha o conhecimento do pregão emergencial que contratou a empresa Jagás para a distribuição de botijões para algumas empresas de Campo Grande.A Jagás está sendo investigada, pois, de acordo com o vereador e relator Flávio Cézar (PT do B) no início do pregão emergencial a empresa cobrava por um botijão de 13 kg por RS24, 00 e por um botijão de 43 kg por RS127, 00, mas quando começou a atuar com a Prefeitura elevou esse valor que já era alto em relação à empresa Nick Gás que atuava no começo do pregão Kátia disse aos vereadores que integram a comissão processante que não tinha o conhecimento que a assinatura feita com a empresa de gás era emergencial. Cátia teria achado o contrato bastante simples e como se tratava da compra de botijões não se obteve aos termos técnicos. “Se a Cecom (Central de Compras) errou, pelo amor de Deus... como que eu não vou confiar na Cecom?” A diretora afirmou que não teria visto problemas em receber mais botijões que o normal, até porque, ela não gosta de miséria. A Agetran passou a receber seis botijões de gás após contrato com a Jagás, quatro a mais do que recebia em tempo anterior a esse acordo. O vereador confirmou que Kátia teria assinado uma justificativa para que fosse entregue um número maior de botijões. “Eu assinei sem analisar. Quando é algo mais importante eu olho com lupa e analiso com critério, mas comprar botijões não me chamou atenção”. Os vereadores presentes chamaram atenção de Kátia dizendo que ela deveria saber das questões administrativas da Agetran, pois fazia 30 dias que ela estava no órgão quando começou a receber o gás. Kátia afirma que não teve contato com nenhuma pessoa que integra a empresa Jagás, somente com o prefeito Alcides Bernal (PP), que não explicou a ela que se tratava de um pregão emergencial. “A partir de agora, no momento em que eu ouvir a palavra emergencial, irá me acender uma luz vermelha que me deixará em alerta”, conclui a diretora. Tayná Biazus e Alan Diógenes