A deputada federal Talíria Petrone (PSOL), fazia sua fala quando o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) emitiu um alerta aos colegas do Plenário.“Só faço uma ressalva, que todo direito de expressão para todos os parlamentares. Mas eu quero frisar, que a partir de hoje essa mesa será rigorosíssima com qualquer tipo de adjetivação no plenário dessa casa. Doa a quem doer, tenham cuidado e responsabilidade com as afalas dos senhores deputados dentro do plenário dessa casa”, avisou Lira.
Talíria havia acabado de proferir seu voto favorável a manter a prisão de Daniel Silveira (PSL). “Presidente o PSOL é contra o encerramento da discussão. É inaceitável que essa Casa não abra para os parlamentares a discussão de algo que é relevante para a sociedade. O que está em jogo, nesse momento, é si: vamos insistir no fechamento de regime, que alguns dessa Casa apostam. Defendendo A5, defendendo Ustra, aliás quando atual presidente Bolsonaro, defendeu neste plenário, aquele que torturou, que defendeu que se enfiassem ratos em vaginas de mulheres na ditadura. Se ele naquela altura tivesse sido caçado, presidente, talvez nós aqui não estivéssemos vivendo um dos movimentos mais tristes e perigosos da história brasileira. Daniel Silveira faz parte de um movimento antidemocrático que precisa ser, encerrado, interrompido”, disse Talíria.
