Foi apresentado na Assembleia Legislativa um projeto de lei que concede 6% de revisão salarial geral dos servidores estaduais, além de outras preposições tratando das especificidades das categorias dos servidores, como por exemplo, estabelecer as tabelas de vencimento-base das categorias funcionais das carreiras Gestão Hospitalares, integrantes do Plano de Cargos, Empregos e Carreiras. De acordo com o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), o aumento salarial já aconteceu, e o que virá a mais será um “plus”, disse referindo-se as questões apontadas como pedidos de revisão do plano.
O governador explica que o aumento salarial já foi dado em todas as tabelas de todas as categorias. “Vejam as tabelas de categorias, data base de maio e de dezembro do ano vindouro para este daqui”. O que está sendo dado através da implantação de plano e carreira é a mais. “O que da pra dar, para não terminar de “fozilar” o Estado eu estou dando. Eu to dando um plus a mais”, afirma.
Puccinelli lembra que, apesar dessas mudanças, o Estado não sairá prejudicado, não terá impactos, porém, quem assumir o governo de Mato Grosso do Sul deverá ser competente o suficiente para saber arrecadar e para pagar em dia. “Se for Reinaldo Azambuja (PSDB), se for o Delcídio do Amaral (PT), não terá o direito de reclamar, mas ele terá de ser competente tanto quanto esse governo foi, aí sim, da pra fazer”, disse referindo-se ao deputado federal e pré-candidato ao senado, Azambuja, e ao senador e pré-candidato ao governo do Estado, Delcídio.
Questionado se o governador está preparando o Estado para o próximo governante, Puccinelli destaca que, ele está olhando para o Mato Grosso do Sul, como se ele fosse novamente governador. “Eu vou deixar o Estado como se o André fosse o governador de 2015”, finalizou.
Tayná Biazus