Na tarde desta 2ª feira (28.abril.25), durante a realização da audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público na Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Landmark Rios (PT) se retirou do plenário em protesto após ter seu pedido de fala negado.
Indignado, Landmark, que foi um dos primeiros vereadores a assinar a abertura da CPI e que vem acompanhando de perto os trabalhos relacionados ao transporte coletivo da Capital, considerou desrespeitosa a decisão de impedir que vereadores que não compõem formalmente a comissão pudessem fazer questionamentos.
“A CPI é resultado de um trabalho coletivo dos 29 vereadores. Eu fui um dos primeiros a apoiar a investigação do Consórcio Guaicurus. Me senti totalmente desrespeitado. Não poder sequer perguntar, sugerir ou contribuir, é algo que precisa mudar. O regimento interno precisa ser revisto”, declarou o vereador.
A audiência desta segunda ouviu a engenheira civil e mestre em mobilidade urbana Maria Lúcia Mendonça Santos e o especialista Gabriel Santos da Silva. Landmark, que havia enviado previamente perguntas a serem feitas aos convidados, reforçou que respeitou o rito regimental, mas que, ainda assim, foi impedido de se manifestar, situação que classificou como “injustificável para um parlamentar eleito pelo povo”.
Diante da situação, Landmark se retirou da audiência em protesto, acompanhado dos vereadores Marquinhos Trad (PDT) e Veterinário Dr. Francisco (União)
“Estamos trabalhando duro para dar respostas ao povo sobre o transporte público. Mas como vamos contribuir se não nos deixam sequer falar?”, lamentou Landmark.
O vereador reforçou ainda que sua atuação seguirá firme na fiscalização do transporte coletivo da Capital, citando seu trabalho pela CPI e seu projeto de lei do “Ar no buzão”, que prevê a climatização obrigatória dos veículos do transporte coletivo urbano.