Mais um capítulo sobre o Gisa, sistema de agendamento de consultas por telefone, contratado pelo ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) e pelo ex-secretário de saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) em 2008 que nunca funcionou.
Agora, a empresa Telemídia, que já faturou maus de R$ 8 milhões com o Gisa, cbra da prefeitura mais R$ 4 milhões para finalizar implantação do sistema. "Estamos esperando lados técnicos para decidir se daremos continuidade à implantação do sistema ou deixaremos como está", diz Jamal
O secretário explicou hoje pela manhã que o motivo pelo qual o sistema não está funcionando é porque ele foi suspenso pelo prefeito anterior Alcides Bernal (PP). Jamal explicou que há alguns meses, ele solicitou a técnicos da Sesau que fizessem uma perícia no sistema para identificar as falhas e o que funciona. O caso se tornou um escândalo no Etado e tem causado revolta dos vereadores e lideranças políticas. A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) reafirmou ontem que irá solicitar ao Ministério Público o sequestro de bens dos principais envolvidos no escândalo do Gisa, sistema de agendamento de consultas por telefone implantado em 2008, mas que nunca funcionou.
Segundo Luiza, ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), e o primo dele, ex-secretário de saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM). deveriam ter seus bens sequestrados no valor de aproximadamente R$ 10 milhões, prejuízo causado aos cofres públicos pelo não funcionamento do sistema.
Conforme relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), Nelsinho e Mandetta eram os principais responsáveis pela contratação do sistema. Segundo auditorias da CGU, Nelsinho e Mandetta teriam recebido vantagens financeiras para favorecer a vitória da empresa Telemídia.
A auditoria da CGU constatou que o convênio causou no total de R$ 8.893 mi causou prejuízo de R$ 6.861.705,73 aos cofres públicos, tendo em vista os pagamentos indevidos à contratada por serviços não executados. Ainda segundo relatório, o ex-secretário de saúde Luiz Henrique Mandetta, hoje deputado federal pelo DEM, teria feito viagens internacionais custeadas pelas empresas do consórcio liderado pela Telemídia. Heloísa Lazarini e Tayná Biazus