26 de abril de 2024
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9,57% depende dos vereadores

'Não pode entrar na onda do Tabosa' diz Bernal sobre greve

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O Prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) disse na manhã desta segunda-feira (11) que vai manter a proposta de reajuste salarial linear para os funcionários municipais de 9,57%. De acordo com o prefeito só irá depender da aprovação dos vereadores na Câmara Municipal.

“Estou propondo os 9,57% para todas as categorias, e que a Câmara Municipal dentro do que o regimento interno determina coloque em votação e aprove. O reajuste por parte da prefeitura está mantido, mas precisa ser aprovado”.

Bernal deixou claro que os vereadores não aprovaram o projeto a pedido de alguns representantes sindicais, mas também comentou que já era um desejo deles [vereadores] de não aprovarem. O prefeito disse ainda que depois da Lei Eleitoral que entrou em vigor no dia 5 deste mês que proíbe o aumento salarial acima da inflação ele próprio irá falar com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para manter os 9,57% mas que os vereadores terão que 'dar um jeito' de aprovar o aumento.

"Eu pedi para ser aprovado, eu avisei que era ano eleitoral, ai me aparece um ou outro presidente de sindicato se apresentando como se fossem donos dos 22 mil servidores e vão lá para Câmara e pedem para os vereadores, que já queriam é lógico, rejeitarem o reajuste. A lei fala que depois do dia 5 o reajuste teria que acompanhar o índice de janeiro á março, que não daria nem 3%, mas eu vou manter o valor já proposto antes, e os vereadores que rejeitaram terão que ir onde tiver que ir e aprovar essa lei".

Sobre os chamados “penduricalhos” (vale alimentação, pró-funcionário) que o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande (Sisem) Marcos Tabosa faz questão que aumente, Bernal disse que tudo pode ser conversado de acordo com a realidade do município.

“Não se pode tratar como “penduricalho”, isso é um direito que esses trabalhadores tem só que temos que ver a realidade do município, eu converso com os administrativos, vou falar com todos. Eu acho que eles tem que para com a greve voltar e trabalhar, não pode entrar na onda do Tabosa”.