26 de abril de 2024
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Olarte nega envolvimento em suposto esquema para cassar Bernal

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O prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP) negou qualquer envolvimento no suposto esquema de compra de votos de vereadores da Capital para concretizar a cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), que ocorreu no dia 12 de março deste ano.

Questionado sobre a reportagem do jornal Centro-Oeste Popular, em que trechos extraídos dos autos do inquérito 02/2014 conduzido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) apontam indícios de que pode ter havido esquema em que Olarte e Ronam Feitosa, seu ex-assessor, são apontados como possíveis suspeitos de terem pago a vereadores da Capital para que votassem pela cassação, o prefeito negou e sorrindo respondeu que tudo não passa de uma grande mentira.

"Isso não existe. Eu conheço todo o inquérito e isso é mentira. O moço (Ronan) deu cheque sem fundo na praça, foi exonerado. Isso tudo é conversa", afirma Olarte. O prefeito deu a entender que os valores dos cheques repassados por Ronan são baixos ao contrário do que consta nos trechos do inquérito, publicados pelo Centro-Oeste Popular, que apontam para uma quantia de R$ 1 milhão.

Questionado se os trechos do inquérito publicados pelo Centro-Oeste Popular coincidem com o conteúdo do inquérito conhecido por ele, Olarte não confirma se há divergência de conteúdo, mas afirma que todo inquérito é composto por vários "capítulos" e que o assunto já está devidamente encaminhado no poder judiciário. "Está tudo tranquilo, não há nada de errado. No mesmo inquérito tem trechos A e B e as mesmas pessoas que disseram algumas coisas em outras escutas disseram que foram obrigadas a falar. Sei que é uma grande armação e não prosperará. Isso já passou."

Heloísa Lazarini