25 de abril de 2024
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Protestos nos próximos dias dividem opiniões nos estados brasileiros

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No ultimo mês, a população brasileira vem se movimentando em manifestações partidárias. Dois protestos nos próximos dias dividem opiniões nos estados brasileiros.

No domingo, o país se mobiliza em uma passeata nas ruas levantando a bandeira de impeachment do governo Dilma Rousseff (PT). Em contrapartida, o Partido Trabalhista organizou por meio da CUT (Central única dos Trabalhadores), um movimento que acontece amanhã em favor dos direitos trabalhistas e contra “o golpismo” que, segundo movimentos, a oposição tenta aplicar na presidente Dilma.

As redes sociais, como Facebook é um verdadeiro palco das manifestações, que se tornaram principal personagem da semana. Diversos eventos e grupos foram criados para chamar atenção para os atos. Além da divulgação, a plataforma é palco para diversos manifestos de opiniões.

Com 1,3 milhões de convidados, o evento “Impeachment de Dilma Rousseff” traz 244 mil pessoas confirmadas para o próximo dia 15. Na página, adeptos ao ato defendem a iniciativa da lutar por um Brasil melhor. “Você está feliz com o país e com os impostos e juros altos? Pra você, está fácil viver aqui?” comenta um participante. Outros ainda arriscam dizer que o país precisa de uma intervenção militar, pois “tirar só a Dilma não basta”.

O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) publicou em sua página oficial apoio ao ato do dia 15. Segundo publicação “o partido defende a livre manifestação de opinião e o direito à expressão dos cidadãos e, portanto, apoia o ato de indignação do povo diante da flagrante degradação moral e do desastre econômico-social promovidos pelo governo Dilma Rousseff”.

Com uma perspectiva oposta, a CUT , junto a sindicatos e movimentos sociais, movimentam amanhã, 26 estados em um ato contra “o golpismo que estão tentando impor” segundo presidente da CUT nacional, Vagner Freitas. O movimento vai às ruas a favor da Petrobras, da reforma política, dos direitos da classe trabalhadora e da democracia.

No Estado, o senador Delcídio do Amaral (PT), classificou a manifestação do dia 15 como um ato democrático, mas não poupou críticas aos pedidos da sociedade pelo “Impeachment”, tachado por ele como "bizarro" diante da impossibilidade jurídica do fato. Assim como Delcídio, o deputado Pedro Kemp (PT) repugnou o ato do próximo domingo e defendeu a atitude dos trabalhadores de dizer não ao golpe que estão tentando impor.