Ao contrário do que todos acreditavam de que a reunião realizada ontem entre o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT), Aloizio Mercadante, o senador Moka e a ministra de Planejamento, Miriam Belchior em Brasília ocorreu para tratar da possibilidade formar uma aliança entre PT (Partido dos Trabalhadores) e PMDB (Partido da Social Democracia Brasileira) no Estado, o governador garantiu que a reunião tratou apenas de questões administrativas.

De acordo com Puccinelli, a presidente apenas perguntou se o PMDB de Mato Grosso do Sul estaria ao seu lado durante as eleições de 2014.“A reunião ontem que foi realizada entre eu, a presidente Dilma Rousseff  tratou apenas de questões administrativas. A única coisa que a presidente Dilma me perguntou foi se o PMDB do Estado caminharia ao seu lado nas eleições de 2014”, explica o governador.

André garantiu à presidente que fará de tudo para convencer os peemedebistas do Estado a apoiarem sua pré-candidatura. “Eu falei para a presidente que vou defender essa posição dentro do diretório estadual do PMDB antes da convenção do partido, preciso dar uma resposta para a presidente. Por mim, o PMDB será induzido a ficar do lado da Dilma, vou trabalhar para que isso aconteça”.

Puccinelli ressalta ainda que caso não consiga convencer o PMDB a apoiar a presidente Dilma, pedirá licenciamento do partido entre os dias 10 e 30 de junho. “Se a convenção estadual do partido decidir trilhar por outro caminho entre os dias 10 e 30 de junho, irei me licenciar, trabalhar, fazer campanha e votar na presidente Dilma”, finaliza o governador.

Questionado sobre se seu apoio a presidente Dilma Rousseff pode interferir na campanha do pré-candidato ao governo do Estado, Nelson Trad Filho (PMDB), Puccinelli ressalta que não sabe. “Não sei dizer se meu apoio pode interferir de alguma forma na campanha do Nelsinho”.

Dany Nascimento e Tayná Biazus