28 de março de 2024
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Sessões comunitárias serão substituídas por audiências públicas

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As sessões comunitárias realizadas pela Câmara de Vereadores em sete regiões e dois distritos de Campo Grande serão substituídas por audiências públicas. A princípio essas audiências irão acontecer na Câmara de Vereadores, porém, poderão ser novamente realizadas nessas regiões e distritos.

Após muitas reivindicações da população que participavam das sessões comunitárias, e que se repetiam sempre no retorno dos vereadores às localidades, os parlamentares decidiram fazer a substituição para que o executivo municipal comece a participar, criando assim um elo entre a prefeitura de Campo Grande, a Câmara de Vereadores e a população campo-grandense.

Na sessão comunitária de ontem, realizada na Escola Municipal Padre Tomaz Ghirardelli, no Bairro Dom Antônio Barbosa, o presidente do bairro Aero Rancho III, Nilson Ferreira, desafiou os vereadores a realizar uma sessão no barracão do lixão. De acordo com o vereador Chiquinho Telles (PSD), a situação em que os vereadores foram expostos ontem foi o ápice para que seja feita a substituição, promovendo então as audiências públicas.

Ainda conforme explicou Chiquinho, as audiências trarão mais respostas a população, pois, ao mesmo tempo que o legislativo faz o levantamento dos protestos feitos, não há resposta vinda do executivo. “O legislativo coleta as informações e é poder do executivo executá-las”.

Já o presidente da Câmara de Vereadores, Mário César (PMDB), afirmou que ainda hoje mandará um ofício para o prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), onde irá convidá-lo a participar da primeira audiência pública com os moradores da região do Anhanduizinho no próximo dia 7 de maio. “Se o próprio prefeito não participar da audiência, ele terá que mandar alguém em seu lugar para que tome conhecimento da situação”.

Mário César convida a todos das regiões que participem dessas audiências, pois muitos estão descontentes com a situação em que estão expostos, mas no momento em que devem se pronunciar não o faz. O presidente finaliza dizendo que essa iniciativa é um progresso para o município. “Isso é um avanço, aonde o executivo vem à Casa e responde as demandas”.

Tayná Biazus