26 de abril de 2024
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Depois de negativa de Aécio e Lula, petistas começam a pensar em plano B para Senado

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Após conversar com o ex-presidente Lula (PT), que deixou claro que uma aliança com o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) no Estado é um ato contra o próprio partido e de tomar conhecimento de uma entrevista concedida hoje pelo pré-candidato à presidência do PSDB, Aécio Neves para a rádio Difusora, que afirmou descartar aliança com o PT (Partido dos Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul, o vereador Zeca do PT garantiu que já conversou com o senador e pré-candidato ao governo do Estado, Delcídio do Amaral (PT) para agendar novas reuniões com intuito de começar a levantar nomes para o Senado.

“Eu já conversei com o senador Delcídio para que o PT retome as conversas com partidos que declararam apoio ao PT, como o PDT (Partido Democrático Trabalhista), PP (Partido Progressista), PROS (Partido Republicano da Ordem Social), PC do B (Partido Comunista do Brasil), PV (Partido Verde), PSC (Partido Social Cristão), PSL (Partido Nacional Liberal)entre outros. Essa aliança é um estupro contra o PT, coligar com PSDB e com PMDB (Partido da Social Democracia Brasileira) é um estupro. Chegou a hora de conversar e começar a cogitar nomes para lançar como pré-candidato ao Senado”, explica o vereador.

Mesmo sendo considerado um forte nome para ser pré-candidato ao Senado, Zeca destaca que não pretende ser candidato, mesmo que o partido faça o convite. “Não serei pré-candidato ao Senado, não me preparei para isso, eu estou preparado para me lançar como pré-candidato a deputado federal. Sou sincero, não tenho condições financeiras de disputar o Senado e não me preparei para isso. Acredito que o presidente da Cassems Ricardo Aiashi e o Roberto Botareli da Fetems são nomes fortes para concorrer”.

Ao contrário do vereador Zeca do PT, o prefeito de Corumbá e presidente regional do PT, Paulo Duarte, afirma que a aliança não pode ser descartada enquanto a executiva nacional não oficializar a decisão, o que mostra que o PT, ao menos parte dele, está relutante em dar início ao plano B. “A questão da aliança gera muitas divergências, mas no final, não podemos descartar essa aliança, estamos trabalhando com essa alternativa até que a executiva diga o contrário. Vamos encontrar dificuldades caso a aliança seja aceita, mas por enquanto não temos outro caminho", afirma Paulo Duarte.

Dany Nascimento