O governo do Espirito Santo chegou a um acordo com associações de policiais para terminar a greve que provocou o caos no estado.
Segundo o anúncio do fim da greve nesta sexta-feira (10), se os policiais chegarem ao trabalho às 7h do sábado (11), os oficiais não sofrerão punições disciplinares.
Em sete dias de paralisação dos policiais, foram registrados 127 homicídios, além de inúmeros saques, arrastões e tiroteios no Espirito Santo.
Com a ausência dos PMs, a segurança nas ruas foi feita pelas Forças Armadas e a Força Nacional, que chegou a manter 1.783 homens no estado.
A crise começou com a reivindicação de aumento dos salários dos policiais militares, mas como a categoria é impedida de fazer greve, os familiares dos oficiais foram para frente dos batalhões e impediram a saída das viaturas policiais.