Um dos citados como beneficiários do esquema de propina na Petrobras, o presidente da Transpetro, Sergio Machado, deve pedir demissão do cargo, informou reportagem da Folha de S. Paulo.
A saída imediata de Sergio da subsidiária de transporte e logística da estatal teria sido uma exigência da consultoria Pricewaterhouse para que ela continuasse a auditar o balanço na Petrobras. Segundo a Folha, o pedido de demissão deve ser feito ainda hoje.
A exigência foi discutida em uma reunião turbulenta do conselho de administração da Petrobras na última sexta-feira, de acordo com o Broadcast, da Agência Estado. O martelo terá de ser batido em reunião extraordinária marcada para amanhã.
A contratação de duas empresas independentes para acompanhar as investigações de esquema de propina investigado na Petrobras também foi exigência da Price - já atendida pela companhia.
O ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa contou à polícia, em acordo de delação premiada, ter recebido R$ 500 mil do presidente da Transpetro, em referência a uma licitação de navios da empresa.
Sergio foi senador pelo PMDB do Ceará e ocupa a presidência da empresa desde 2003, por indicação do PMDB. A presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar demiti-lo, o que acabou não ocorrendo.
Karla Machado com Brasil 247