Com cerca de 500 mil veículos circulando em Campo Grande, 140 mil são motos. Em levantamento realizado pelo Detran Estadual, no ano passado morreram no local do acidente, 38 motociclistas. Isso confirma que o grupo de risco. Os dados foram apresentados durante a reunião do Ggit (Gabinete de Gestão Integrada do Trânsito), realizada na Sede do Detran. No encontro foi discutida uma campanha voltada aos condutores de motocicletas.

Uma pesquisa realizada pelo projeto Vida no Trânsito os motociclistas lideram o ranking de acidentes mais graves. Nos três primeiros meses desse ano, de 15 mortos em acidentes de trânsito, dez estavam de moto. Também foi divulgado pelo levantamento que acidentes acontecem em maior escala aos finais de semana, entre as 21 horas e meia noite.

Essa ação irá desenvolver trabalhos voltados também para a ultrapassagem perigosa e o excesso de velocidade, apontados no levantamento como principais causas de morte. De acordo com a diretora presidente da Agência Municipal de Trânsito, Elizabeth Félix, o segundo fator mais recorrente é a ausência de habilitação dos acidentados.

Atualmente são gastos com acidentes de trânsito cerca de R$ 40 bilhões. O encontro tem o objetivo de buscar, ouvir e fazer planejamento para que os acidentes possam ser reduzidos.