18 de maio de 2024
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EXTREMISTA DE DIREITA

Jair Bolsonaro é condenado no Brasil: 2º inelegível da história

Por 5 votos a 2, TSE responsabilizou Bolsonaro por mentir a embaixadores

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Jair Bolsonaro (PL), foi condenados nesta 6ª feira (30.jun.23) por crimes cometidos no cargo de presidente do Brasil. Ele é o 2º mandatário da história a ser condenado no país. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formou maioria em favor da ação protocolada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) que o acusou Bolsonaro de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, quando ele fez uma reunião criminosa com embaixadores, em julho de 2022, para atacar o sistema eleitoral brasileiro. Na ocasião, Bolsonaro mentiu, pois as pesquisas indicavam sua derrota para o agora presidente Lula (PT). A estratégia era melar a disputa eleitoral, insuflando radicais.  

Bolsonaro nem vinha se defendendo, pois já sabe que sabia que não se livraria dos crimes que cometeu. Além de mentir aos representantes de outros países, o extremista de direita ainda usou a TV Brasil para disseminar suas mentiras e criar instabilidade democrática no país. 

 

Eis o resultado da votação:

Veja a íntegra dos votos:

Com a decisão, Bolsonaro fica inelegível por 8 anos contados a partir do pleito de 2022. O ex-presidente perderá as 3 próximas disputas eleitorais: 2024, 2026 e 2028.

A ministra Cármen Lúcia, a 5ª a votar no julgamento, já adiantou que deve acompanhar o relator, ministro Benedito Gonçalves, para declarar a inelegibilidade do ex-presidente e a absolvição de Braga Netto. Ainda restam os votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes. 

O advogado de Bolsonaro, Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, já adiantou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, isso só será possível depois que todos os recursos forem apresentados na Corte Eleitora

Como mostramos no aqui no MS Notícias, com a condenação, Bolsonaro subiu ao pódio ao lado do seu aliado Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção pelo seu próprio irmão, Pedro Collor de Mello, em um esquema envolvendo o seu ex-tesoureiro Paulo César Farias. PC Farias, como era chamado, seria a chave do esquema de corrupção divulgado em 1992.