Por unanimidade, os professores da Rede Municipal de Ensino da Capital decidiram hoje (27), durante assembleia geral realizada na sede do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), pela continuação da greve no município.

Os professores não aceitaram a proposta da prefeitura que concede 8,5%, ao invés dos 13,01% que está sendo solicitado pela categoria. “A categoria debateu a proposta, e rejeitou. Nós vamos continuar com a paralisação a partir de amanhã (28). A prefeitura quer nos pagar os 0,85% se houver dinheiro, não nos dá garantias nenhuma. Isso não é proposta”, disse o presidente da ACP Geraldo Gonçalves.

Segundo Gonçalves, hoje a tarde os professores encaminharão um comunicado ao secretário Municipal de Educação Marcelo Monteiro Salomão para avisar que a categoria irá comparecer na Semed. “Vamos pedir uma audiência com o secretário, amanhã estaremos na Semed a partir das 9h. Também vamos prosseguir com a nossa agenda de manifestação durante a semana”, informou Geraldo Gonçalves. 

De acordo com o presidente da ACP, a contraproposta feita pelo Executivo foi de  aplicar 8,5% nos salários de setembro de 2015 até junho de 2016, com garantia de voltarem a discutir os 4,6%, em outubro. Os professores querem o cumprimento da Lei Municipal 5.411 que corrige o piso salarial em 13,01%. Com a continuação da greve, a categoria se aproxima dos dois meses de paralisação das atividades, em Campo Grande.