26 de abril de 2024
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Funcionários do asilo São Joao Bosco mantêm greve

Os funcionários reivindicam pagamentos e depósito de FGTS, além das férias atrasadas

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Na manhã de ontem, profissionais da Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional) do Estado, deram início a uma paralisação por tempo indeterminado, devido a falta de pagamento dos salários. Na manhã de hoje, cerca de 60 profissionais estão em frente ao asilo São João Bosco, dando continuidade à greve.

A greve atinge além dos cuidadores de idosos, copeiros, cozinheiros, responsáveis pela alimentação especial, lavanderia, limpeza, e serviços gerais, os profissionais que atuam como enfermeiros auxiliares e técnicos. O Siems (Sindicato dos Enfermeiros do Estado), também apoia a greve.

De acordo com a presidente do Senalba, Maria Joana Barreto Pereira, os funcionários chegaram na manhã de hoje por volta das 5h30 da manhã e ficarão em frente ao asilo até aproximadamente 10h, após, todos serão dispensados para retornar para as respectivas residências.

Ainda conforme explicou, a greve está sendo realizada dentro da lei, e todos os dias, enquanto durar a paralisação, haverá 30% dos profissionais realizando as atividades no São João Bosco. “Temos que seguir a lei, e a lei diz que 30% dos profissionais devem trabalhar quando há paralisação”.

Diversos funcionários enfrentam dificuldades, já que alguns não recebem os salários desde dezembro de 2014, outros não tiram férias há mais de três anos e se não bastasse, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos funcionários não está sendo depositado. “Muitos estão correndo o risco de perder a casa própria, porque o FGTS não está sendo depositado”, disse.

Amanhã os funcionários retornam ao local, a partir das 6h, para continuar a greve, até que os salários e os benefícios sejam depositados e tudo regularizado.