06 de dezembro de 2025
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Técnicos de radiologia entram greve na Capital e exames ambulatoriais estão suspensos

Profissionais técnicos de radiologia de Campo Grande decretaram nesta manhã a paralisação dos serviços de Raio X, por 72 horas. Cerca de 30 funcionários se concentram em frente ao prédio da Prefeitura da Capital para solicitar o pagamento de 40% do salário de insalubridade que não recebem, assim como atualização dos valores da gratificação do SUS (Sistema Único de Saúde) além de melhorias nas condições de trabalho.

Devido à greve, apenas um terço dos profissionais está trabalhando em quatro das sete unidades de emergência da Capital. O atendimento segue normalmente nos seguintes locais: UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, UPA Universitário, CEM (Centro de Especialidades Médicas Presidente Jânio da Silva Quadros) e no Cempe (Centro Municipal Pediátrico).

Já na Uerd (Unidade de Especialidade de Reabilitação e Diagnóstico) e nos CRS Tiradentes e Guanandy e na UPA Vila Almeida, os exames estão suspensos. Hoje, trabalham nas unidades de saúde da Capital 70 profissionais da área sendo, 32 contratados e 48 concursados. 

Reivindicações

O benefício da insalubridade, que está previsto em lei é um adicional que os profissionais recebem por ficarem expostos a atividades e ambientes que prejudicam à saúde, mas segundo manifestantes não é pago pelo município.

De acordo com presidente do Sinter/MS (Sindicato dos Técnicos, Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia) Adão Julio da Silva, as condições de trabalho estão cada dia piores. “Os profissionais estão tendo de manusear aparelhos que não passam por manutenção há mais de cinco anos, o que teria que ser feito a cada dois anos”. Os funcionários ainda alegam que realizaram plantões noturnos pelos quais não receberam. 

Outra reivindicação é o valor da gratificação do SUS que está congelada desde 2004, em R$ 358. Em novembro do ano passado, o sindicato se reuniu com o Secretário de Saúde do Município Jamal Salém, que, segundo Silva,se comprometeu a pagar os reajustes em janeiro deste ano, mas até o momento não receberam nenhuma atualização dos valores e muito menos uma resposta.

Os manifestantes permanecem em frente ao prédio da Prefeitura até ás 17h de hoje, e amanhã seguem com a mobilização na Câmara dos Vereadores. Segundo Silva, se não houver um retorno da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Publica) até quarta feira haverá uma reunião para decidir sobre a continuidade da greve. 

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