26 de abril de 2024
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CPI das Finanças já tem 3 nomes, impasse gira em torno da presença de líder na comissão

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Finanças, criada na última terça-feira para investigar a saúde financeira de Campo Grande durante administração do Prefeito Gilmar Olarte já tem definido três de seus cinco membros.

Eduardo Romero do PT do B, Chiquinho Telles do PSD e Paulo Pedra, que propôs a CPI, do PDT já estão certos. Romero e Chiquinho foram escolhidos entre as legendas que representam que tinha direito de indicar um membro por terem três parlamentares na Câmara. Pedra, que é único do PDT, conseguiu indicação ao compor bloco com os vereadores Luiza Ribeiro (PPS), bancada do PT e José Chadid, sem partido. 

Faltam ainda definir dois nomes da CPI, um que será indicado pelo PT e outro pelo PMDB. Este último havia sinalizado intenção de indicar o vereador Edil Albuquerque, porém, alguns vereadores, como Pedra e Telles se mostraram contrários pelo fato de Edil ser líder do Prefeito na Câmara.

"Não é ético, população já está desconfiada e se ele (Edil) entrar pode acabar trazendo descrédito para Câmara pelo fato dele ser líder", diz Chiquinho. Pedra também criticou e questionou a imparcialidade de Edil caso venha a compor a comissão. "Não podemos garantir se haverá por parte dele isenção", disse.

?Já o vereador Carlão (PSB) defendeu a presença de Edil na CPI. "Confio na ética do Edil, ele não deixa de ser parlamentar por ser líder do prefeito". Até mesmo o vereador da oposição Alex do PT foi favorável à presença de Edil na CPI. "Eu quando fui líder do Bernal participei da CPI do Calote e da Saúde e não há impedimento algum. Com exceção do Mario Cesar que regimentalmente é impedido de participar por ser presidente da Casa todos estão aptos."

PMDB e PT devem decidir ainda hoje quem serão os membros de cada bancada a compor a comissão.