O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) deu prazo de 15 dias para que o prefeito Juliano Ferro, conhecido como “o mais doido do Brasil”, apresente explicações sobre as condições precárias de uma escola municipal localizada na Gleba Ubiratã, em Ivinhema.
A 2ª Promotoria de Justiça do município instaurou um inquérito civil após vistoria apontar graves problemas estruturais, como rachaduras nas paredes, telhado comprometido e pisos danificados, indicando necessidade urgente de reforma geral.
O levantamento, conduzido pelo promotor Allan Thiago Barbosa Arakaki, também avaliou aspectos de acessibilidade, segurança e higiene. Embora a unidade possua rampas, corrimãos e banheiros adaptados, as melhorias foram consideradas insuficientes para garantir o pleno funcionamento. Os banheiros precisam de reformas estruturais, e o alvará da vigilância sanitária deverá ser apresentado em até 10 dias.
O Corpo de Bombeiros de Ivinhema também foi acionado para vistoria no local. O MPMS notificou ainda a Secretaria de Estado de Educação, que deverá se manifestar em 20 dias, já que uma escola estadual funciona como extensão dentro do mesmo prédio.
Caso o município não apresente justificativas adequadas, o Ministério Público pode propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou adotar medidas judiciais para obrigar a prefeitura a corrigir as irregularidades.











